Durante a visita a Londrina, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, também afirmou que a tabela do Sistema Único de Saúde - SUS não deve ser reajustada.
A reivindicação tem ganhado mais força nos últimos tempos com um movimento de hospitais filantrópicos e santas casas.
Desde 2005, a tabela do SUS não é reajustada e os valores, segundo a direção de hospitais, são baixos. Em relação à uma consulta, por exemplo, o hospital recebe R$ 10,00.
“Será que atualizando a tabela do SUS vamos resolver algo? Qualquer sistema de saúde universal, como no caso do nosso, não tem mais tabela. Se houver o aumento de 5% na tabela, o SUS quebra e não resolve o problema dos hospitais”, ressalta o ministro.
Queiroga defende uma reforma no Sistema Único de Saúde, com mudanças no modelo de remuneração dos hospitais com base na eficiência e no número de atendimentos.
“Precisamos dessas reformas para que consigamos atender as reivindicações justas dos hospitais públicos e filantrópicos que representam a maior parte da assistência hospitalar”, afirma o ministro.
Recursos para novas UPAs
Em discurso no Hospital Universitário de Londrina, o Queiroga também sinalizou que o Ministério da Saúde deve colaborar com a construção de três novas UPAs, anunciadas pelo prefeito Marcelo Belinati e governador do Paraná Ratinho Junior.
"É uma ação tripartite. O ministério habilita e os parlamentares podem contribuir com emendas individuais, de bancada, de relatoria, para que possamos fortalecer a assistência. Ontem fizemos uma portaria com a questão da tele saúde, que amplia o acesso e melhora a qualidade da assistência para ser mais eficiente nas unidades básicas e evitar deslocamentos desnecessários da população. É uma tarefa de construção do Sistema Único de Saúde, feita a cada dia".