A Prefeitura de Londrina reabriu o serviço de acolhimento para isolamento de pessoas em situação de rua com suspeita ou confirmação para Covid-19. E desde quinta-feira (27), ampliou dez vagas no serviço, totalizando 30 vagas.
Este acolhimento funcionou no segundo semestre do ano passado e agora foi retomado por conta do aumento de casos de Covid-19 entre toda a população. Seu objetivo é garantir uma maior proteção social à população em situação de rua, inclusive como ferramenta para conter a transmissão da doença entre estas pessoas em situação de extrema vulnerabilidade.
O serviço é ofertado pelo Município por meio de convênio com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Ministério de Missões e Adoração – MMA. Os acolhidos têm à disposição educadores sociais, 24 horas por dia, assistente social, além de alimentação e banho. Para cada pessoa atendida, o Município irá investir a quantia de R$2 mil por mês.
De acordo com a secretária da pasta, Jacqueline Marçal Micali, os casos suspeitos podem ser identificados pelas equipes que atuam nos demais serviços de Acolhimento Institucional e no Centro Pop. “Eles são encaminhados para a UPA Sabará, passam pela triagem e testagem, e de lá vão para esse acolhimento de isolamento. Posteriormente, quando saírem os resultados do exame para Covid-19, os que receberem resultado positivo são isolados pelo período de 7 a 10 dias, conforme determinação da equipe médica. Já os negativados voltam para o acolhimento convencional”, explicou.
Até o momento, o serviço atendeu apenas o público masculino, sem registro de casos ou demanda entre mulheres. “Colocamos essa parceria pelo período de um mês, mas se for necessário poderemos prorrogar”, acrescentou Micali.