O Conselho Municipal de Saúde de Londrina (CMS) comemorou o anuncio da construção de três novas Unidades de Pronto Atendimento, feito na última segunda-feira (30) pelo prefeito Marcelo Belinati, mas alertou sobre o andamento das obras.
De acordo com Laurito Porto, presidente do CMS, somente recursos estaduais não são suficientes para realizarem as construções anunciadas. O município precisaria também investir e não teria capacidade financeira neste momento. "Por questões inflacionárias e outros problemas, a Prefeitura não tem essa condição", disse.
Além disso, o presidente relembrou que atualmente há três unidades de saúde que não foram concluídas em Londrina, as UBSs do Vivi Xavier, Lerroville e Fraternidade. Essa última teve o contrato de construção rompido e as duas novas licitações realizadas pela Prefeitura deram desertas. Outra obra inacabada é a nova sede do Samu, na avenida Dez de Dezembro, que após diversos aditivos está com os trabalhos paralisados desde abril.
Porto ainda menciona que é necessária a realização de concurso público para contratação de novos profissionais. Conforme o presidente, a saúde estaria com uma defasagem no quadro de funcionários e não há perspectiva de novas contratações. "Nos PPAs não há previsão de concurso público que vá atender a questão de funcionários nessas unidades", salientou.