Os grupos de palhaços Plantão Sorriso, de Londrina, e Trupe da Saúde, de Curitiba, fizeram uma visita pra lá de divertida, nesta quarta-feira (21), no Hospital Infantil. Diversas crianças ganharam uma dose extra de alegria e leveza.
A Andriele Ionara veio de Campo Mourão acompanhar a filha Agatha, de 11 meses, que fará uma cirurgia do coração e comemorou o projeto. "As crianças ficam bem mais felizes porque querendo ou não, estar em um hospital não é bom. Até a gente que é mãe fica mais feliz tendo um palhaço para animar", disse.
Os palhaços se dividiram em duas duplas e visitaram quarto por quarto, respeitando todos os protocolos do hospital. Segundo os animadores, a criança é quem decide se vai recebê-los.
“A gente bate na porta e a pessoa sempre tem alguma coisa para nos oferecer, como um café, uma massagem, e nós já vamos chegando. Sempre antes de entrar, olhamos atrás da porta para ver se não tem uma vassoura porque dizem que quando tem é para que você não volte mais”, brincou o palhaço Bruno Mancuso.
A ação faz parte de um projeto que começou na capital paranaense e que, hoje, reúne grupos em todo o estado. Recusos de leis de incentivo à cultura patrocinam as visitas. Os grupos também realizam atividades formativas em escolas e universidades.
“Em Paranavaí e em Foz do Iguaçu. Esses grupos se encontram, desenvolvem oficinas, rodas de conversa, visitas compartilhadas nos hospitais e bate-papo aberto para a comunidade”, contou a idealizadora do projeto, Camila Jorge.
O Pantão Sorriso está em atividade há 26 anos e atende atualmente três hospitais de Londrina. Por meio da arte do palhaço, o objetivo é aliviar o sofrimento das crianças que passam por tratamentos de saúde.
“Às vezes a crianças está um pouco tensa e não vai rir, mas de repente a respiração fica um bocadinho mais leve e o que estava doendo passa a doer um bocadinho menos”, disse a palhaça Anelisa Paiva.
Outros profissionais da unidade de saúde também elogiaram ação. “Fico imaginando para as crianças que estão aqui fechadas. É bem especial. A gente vê o quanto eles mudam depois da visita”, afirmou a psicóloga Eliane Ferreira.