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Ciência e saúde

Toque de recolher pode ficar mais rígido no Paraná, diz Beto Preto

21 mai 2021 às 20:50
Por: Da Redação

O Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, tem feito alertas para a colaboração da população para as medidas de prevenção à pandemia. Em Londrina já existem estudos que apontam um novo crescimento nos casos de Covid-19 na cidade. Em passagem à cidade, o secretário participou do Tarobá Urgente e disse que o cenário é preocupante e novas medidas podem ser decretadas nos próximos dias.

“Nós temos alguns dados que chamam a atenção. Nesse momento, estamos ficando com 600, 700 pessoas aguardando leitos em todo o Estado. Não estão desassistidos, estão nas UPAs, nos pronto atendimentos dos hospitais, nos hospitais de pequeno porte, mas precisam ir pra dentro dos grandes hospitais. Então é um momento dramático, novamente”, afirma Beto Preto.

De acordo com o secretário, o Estado tem, neste momento, 1200 leitos contratados do SUS. “Temos outros 1900 leitos exclusivos para a Covid-19, mas estão sendo insuficientes”, avaliou.

Diante desses números, Beto Preto garante não haver indicativos de interromper as atividades comerciais, mas o horário do toque de recolher pode ser alterado. “Na semana que vem pode ser que nós tenhamos que baixar o toque de recolher das 22h para as 20 ou 21h e fazer com que ele seja um pouco mais duro. Nós precisamos que não haja aglomerações, de jovens principalmente. Nós estamos encontrando pacientes cada vez mais jovens intubados nas UTIs”, explicou.

Sobre uma possível falta de vacinas, o secretário diz que a imunização pode não ser na velocidade em que a população queira, mas terá o imunizante. Ele pede, sobretudo, para que a população se cuide, mesmo quem já tenha tomado a primeira dose, continuando com as medidas de distanciamento, o uso de máscara e do álcool gel.

Sobre o retorno das aulas da rede estadual no Paraná, Beto Preto afirma que será de maneira gradativa e com todos os cuidados. “As aulas estão retornando porque estão há mais de uma no paradas. Queremos que sejam cumprida as resoluções, com um aluno a cada 9 metros quadrados, horários intercalados de entrada e saída, medir a temperatura e todos os outros cuidados. Mas não é obrigatório, o aluno que não quiser ir não vai, é o modelo hibrido. Devagar, abrindo uma turma, outra turma, vamos voltar. Mas os cuidados tem que ser dobrados”, disse.

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