A Universidade Estadual de Londrina (UEL) informou no final da tarde deste domingo (30) que 42% dos candidatos inscritos no vestibular não compareceram aos locais de prova. A universidade contava com 27.432 inscrições, 20% a mais do que no processo seletivo de 2019, e teve uma das maiores taxas de abstenção já registradas pela instituição.
Segundo o reitor Sérgio Carvalho, já esperavam essa estimativa. “É uma abstenção esperada por ser um dos últimos vestibulares a serem realizados pelas estaduais do Paraná. Muitos jovens já fizeram em outras, passaram e devem ficar lá. Nós temos também um dia chuvoso e complicado para o deslocamento, além da própria situação da pandemia, claro”, explica.
De acordo com Carvalho, a universidade cumpriu todos os protocolos de segurança, principalmente com o apoio da comunidade acadêmica que, segundo ele, se uniu para que o vestibular acontecesse. “Houve uma mobilização de mais de 3 mil pessoas para trabalharem no vestibular. Nós seguimos todos os protocolos para garantir o máximo de segurança. Pedimos aos jovens que terminaram as provas para que não façam festas e nenhum tipo de confraternização. Dentro das salas, foi absolutamente tranquilo o processo” afirma o reitor.
Depois de adiamentos por conta da pandemia da Covid-19, UEL escolheu a data da realização da prova após um processo bastante rigoroso e que precisou de adaptações. “Agora é a última janela, tanto em condição sanitária quanto técnica pra que a gente possa abrir os primeiros anos. Foi uma decisão muito dura, pensada e trabalhada para que os alunos não perdessem a oportunidade de entrar para a universidade”, disse Carvalho.
Para evitar aglomerações e respeitar o espaçamento entre os candidatos, o número de locais de provas aumentou, assim como de salas. Foram 74 locais, além da própria universidade, espalhados por Londrina.