Alunos da Escola Municipal Ruth Ferreira de Souza (Rua Camilo Simões, 440) participaram, nesta segunda-feira (28), de uma animada apresentação de dança realizada através do projeto cultural promovido em conjunto pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e Instituto Paranaense de Esportes e Cultura (Ipec). Sob a orientação do dançarino Samuel Santana, convidado especialmente para a ocasião, as crianças da 5ª série da unidade executaram coreografias de hip-hop, interagindo diversas vezes com a plateia, formada por outros estudantes.
Desde fevereiro, cerca de 20 alunos, divididos em duas turmas, têm aulas de dança duas vezes por semana com a instrutora Beatriz Alves, do Ipec. As atividades de contraturno são conduzidas das 11h às 12h para os alunos que estudam à tarde e das 13h às 14h para as crianças matriculadas no período matutino. Essa iniciativa está entre as parcerias recentemente firmadas pela SME com cinco entidades culturais e esportivas de Londrina para a realização de ações junto a 2.200 alunos de 37 escolas municipais (saiba mais). Também já estão em andamento ações voltadas ao teatro e aulas de circo.
Além do hip-hop, o projeto de dança aborda diversos estilos como samba, tarantela e jazz contemporâneo, entre outros. Segundo a secretária do Ipec e coordenadora da iniciativa, Luciana Pires, 320 crianças do 5º ano de seis unidades da rede municipal participam da ação, que também contempla as escolas municipais Nara Manela, Roberto Pereira Panico, Cláudia Rizzi, Roberto Alves Lima Júnior e Padre Anchieta. “O projeto, que é coordenado por três instrutoras do Ipec, será realizado até dezembro, sendo que os alunos farão duas grandes apresentações no decorrer do ano”, disse.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, as atividades oferecem diversos benefícios para os alunos. “É uma forma de aumentar o repertório cultural e o conhecimento das crianças, colocando-as em contato com músicas diferentes das que elas escutam em casa, no rádio ou nas plataformas digitais. Além disso, como as crianças atravessaram o confinamento durante a pandemia, e ficaram muito tempo em casa, isso causou dificuldades no desenvolvimento da sua coordenação motora. Portanto, faz muito sentido oferecer a elas uma atividade física divertida e dinâmica como a dança”, disse.
O diretor da Escola Municipal Ruth Ferreira de Souza, Simão de Oliveira, frisou que o projeto vem sendo muito bem recebido pelas crianças e suas famílias, assim como a comunidade do Jardim Colina, onde a unidade se localiza. “A recepção tem sido muito favorável, até porque são crianças que têm pouco acesso a esse mundo artístico, e nós temos visto o reflexo disso na sala de aula, com melhorias no comportamento e rendimento escolar dos participantes. Aquelas crianças introvertidas estão conseguindo se soltar mais, se expressar através da dança, e isso é um ponto bastante favorável”, afirmou.
O aluno Nicholas Silva contou que participa do projeto desde o início, e que gosta bastante das atividades. “Sempre gostei de dançar, mas antes tinha vergonha e agora tenho bem menos. Dançar me traz inspiração e me faz sentir livre”, salientou.