Moradores da zona leste de Londrina estão preocupados com a possível falta de vagas na Escola Municipal Roberto Alves Lima Júnior para o próximo ano letivo. É a maior unidade escolar do município e pode atender a até 1.000 alunos do P4 ao 5º ano.
A escola foi inaugurada em outubro de 2021, mas desde a criação, o local também atende estudantes da Escola Estadual Acquaville, que utilizam seis salas de aulas. A situação que deveria ser temporária pode trazer problemas em um futuro próximo, já que a região ganhou diversos novos condomínios.
“A escola, a princípio, tem uma estrutura de 18 salas de aula. No início não ocupamos todas as salas, e como há uma demanda reprimida muito grande para o fundamental II e médio, o núcleo regional se ensino solicitou o uso de seis salas de aula aqui na escola. Hoje, a realidade é de que todas as salas estão ocupadas”, explicou o diretor da escola municipal, Amauri Cardoso.
Em reunião com moradores, a direção da escola demonstrou estar ciente da situação. “Qual o grande problema? É que a MRV deve entregar mais três torres até o final do ano, então o próximo ano letivo, nós teremos problema para atender essa comunidade, fora as outras obras que estão iniciando. Não é a primeira vez que estamos falando sobre isso. O fato é que é preciso construir uma nova escola estadual na região”, afirmou Cardoso.
O município pretende reforçar o pedido ao Governo do Estado e ao Núcleo Regional de Educação pela construção de uma nova escola estadual. “Nós vamos trabalhar com os moradores e direção para que o Estado dê celeridade no processo de construção de uma nova escola. A escola do município, é uma das maiores e mais bonita de Londrina. É importante que a gente trabalhe para que o Estado construa a escola deles, fazendo isso, vão sobrar vagas por bons anos, no sentido de absorver esses moradores de uma região que tá crescendo bastante”, afirmou o secretário municipal de planejamento, Marcelo Canhada.
