A greve iniciada nesta quarta-feira (26) atinge as escolas particulares de Londrina e teve pouca adesão de parte de professores de acordo com o Sindicato das Escolas Particulares. Já o Sinpro (Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná), afirma que a maior parte das escolas está fechada.
A paralisação com duração de três dias foi definida em Assembleia no último sábado, depois que a categoria rejeitou a proposta de 5% de reajuste salarial.
O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) informou que nenhuma instituição foi afetada pela paralisação e que a quantidade de professores que não compareceram para trabalhar é muito pequena e não foge do que ocorre no cotidiano.
O Sinepe alega que a greve é uma ação precipitada, já que as negociações de reajuste salarial da categoria ainda não se esgotaram e que também é preciso levar em consideração a crise econômica que as instituições de ensino enfrentam, mesmo com a retomada recente das atividades após mais de um ano de aulas presenciais suspensas.
O sindicato dos professores rebateu, alegando que enquanto as aulas presenciais estavam suspensas, profissionais da educação continuaram trabalhando nas instituições e que as mensalidades dos alunos ficaram mais altas.
No ano passado, com todos os problemas causados pela pandemia, os profissionais da educação das escolas privadas não tiveram reajuste salarial. A categoria entende que a proposta de 5% de aumento está abaixo da inflação, que ficou em torno de 6,5%.
Os professores das escolas particulares devem se reunir novamente no próximo sábado e se não houver acordo a paralisação pode continuar, inclusive com a suspensão das atividades remotas.
