Na última semana antes da realização do vestibular UEL 2022, marcado para o dia 6 de março, é comum os vestibulandos sentirem-se ansiosos e até mesmo confusos com os passos a serem tomados para realizar uma boa prova. “Organização e planejamento para solucionar as questões com assertividade são ferramentas importantíssimas para o sucesso do candidato”, alerta a orientadora de estudos Sílvia Miccoli, do Curso Prime em Londrina.
Especialista em preparar vestibulandos de alto desempenho, ela destaca que os candidatos que cumpriram uma boa rotina de estudos, com metas definidas, devem aproveitar os últimos dias antes da prova para manter a calma e relaxar. “Não adianta querer estudar conteúdos novos ou fazer longas maratonas de revisão, o momento pede que você cuide, principalmente, da saúde mental”, avisa.
Mudanças importantes na redação
A maior mudança do vestibular da UEL em 2022 é na prova de redação. No ano passado, a novidade foi a exigência de apenas um texto dissertativo-argumentativo. Já em 2022, o texto deverá ser produzido em prosa (não há informações sobre o modelo que pode ser pedido). Tudo indica que a UEL vai avaliar, principalmente, a competência da escrita dos candidatos, com ênfase em interpretação. Por isso, é preciso ler com atenção os textos de apoio.
Já em relação às questões gerais, o formato adotado em 2021 será mantido: serão 36 questões de conhecimentos gerais, 10 questões objetivas de língua portuguesa e literatura (considerando as obras de leitura obrigatória) e 4 questões de língua estrangeira.
Como resolver a prova do vestibular da UEL?
Na hora de resolver o vestibular da UEL, a orientação da Silvia é sempre iniciar pelas questões mais fáceis ou na área de domínio em que o candidato se sinta mais confortável. Finalizadas essas questões, ele deve partir para as áreas mais complexas, que vão exigir mais tempo, porém, sobre as quais tenha conhecimento sobre o tema.
Por último, a orientação é deixar para o final as questões sobre as quais não tem conhecimento ou que tem muitas dúvidas. Silvia lembra que até para chutar é preciso estratégia: a dica é eliminar primeiro as respostas que sejam muito fora da realidade ou não tenham qualquer conexão com o enunciado.
E, mesmo na hora de marcar uma alternativa aleatória, vale a pena observar as quatro letras que marcou antes e depois da questão, fazer uma média e escolher a alternativa que apareceu menos.
Outra dica importante é reservar tempo suficiente para a resolução de cada questão. Como a prova tem cinco horas, o estudante deve reservar até uma hora e meia para a redação. Dessa forma, sobra uma média de 4 minutos para cada questão. É importante manter o tempo necessário, ao final, para preencher o gabarito com calma.
Erros mais comuns cometidos na prova da UEL
Um erro muito comum cometido por vestibulandos da UEL é na hora do preenchimento do gabarito. Muitos estudantes se deixam levar pela distração, pulam uma questão e só percebem a confusão no final, quando não dá mais tempo de corrigir. Por isso, muita atenção para preencher o quadradinho completo e não pular questões.
Também é comum ficar em dúvida sobre determinadas respostas na hora de preencher o gabarito, o que leva o candidato a mudar a alternativa na última hora e errar. Sobre isso, Silvia é enfática: a não ser que tenha sido um erro estúpido, mantenha a alternativa que você marcou no caderno de respostas.
Como lidar com a ansiedade
Ansiedade é um sentimento comum a todos os seres humanos e, ao contrário do que muitos pensam, não pode ser totalmente dominada. Por isso, a dica é aceitar o sentimento e trabalhá-lo a favor do vestibular. Quando a ansiedade é positiva, mobiliza esforços para uma ação determinada. Já a ansiedade negativa paralisa e remete ao medo e ao pânico.
O melhor caminho para manter a ansiedade “no seu devido lugar” é adotar uma rotina de estudos consistente, com organização e planejamento. Porém, na hora da prova, se o candidato perceber que o sentimento está tomando uma dimensão maior que a esperada, pode controlá-la por meio de exercícios de respiração.
Silvia ensina a praticar uma respiração profunda seguida de expiração rápida por até três vezes seguidas. “É uma ação que oxigena o cérebro e libera hormônios da calma na nossa corrente sanguínea”, explica.
