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Adílio, ídolo do Flamengo, morre aos 68 anos por complicações de um câncer

O ex-jogador lutava contra um câncer de pâncreas nos últimos anos e morreu nesta segunda-feira (05)
05 ago 2024 às 16:31
Por: Band
- Reprodução/Redes Sociais

Um dos maiores ídolos da história do Flamengo se despediu nesta segunda-feira (05). Adílio de Oliveira Gonçalves, de 68 anos, marcou não só uma geração, mas o mundo do futebol. Ele lutava contra um câncer de pâncreas nos últimos anos e não resistiu. A morte foi confirmada por fontes da BandNews FM na rede D'Or.


O meio-campista nasceu no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio, no conjunto habitacional Cruzada São Sebastião. Foi na região que Adílio viveu toda a infância e se apaixonou por futebol. Junto com outros moradores da comunidade, ele formou um time e começou a jogar nas ruas do bairro.


Aos seis anos, foi chamado por um amigo para jogar futebol no Clube de Regatas do Flamengo, que ficava a poucos metros da Cruzada. No entanto, o que Adílio não sabia era o que ele teria que fazer pra conseguir entrar na sede do rubro-negro.


Em entrevista ao programa Band Esporte Clube, da TV Band, em 2017, o jogador contou que pulava o muro para poder jogar futebol de salão no clube.


A partir daí, Adílio começou a jogar nas categorias de base do Flamengo. No entanto, ele tinha dificuldade de conciliar a rotina de treinos com a ajuda dentro de casa. Muitas vezes, Adílio precisou levar o irmão para o treino para continuar praticando futebol.

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Pelo Mais Querido, o meio-campista atuou por 12 anos, entre 1975 e 1987. Com a camisa rubro-negra disputou 617 jogos e marcou 129 gols.


O meio-campista marcou o período mais vitorioso da história do Flamengo. Ao lado de Zico e Andrade, Adílio conquistou a Copa Libertadores da América de 1981 e a Copa Intercontinental do mesmo ano. Além disso, foi campeão brasileiro pelo rubro-negro nos anos de 1980, 1982 e 1983 e conquistou mais seis campeonatos cariocas.


Os adversários consideravam ele um jogador habilidoso, criativo e dono de um passe perfeito.

Também durante a entrevista à TV Band, Adílio contou que sua maior conquista como jogador foi durante toda a carreira nunca ter sido expulso e só ter recebido três cartões amarelos.

Depois de deixar a Gávea, Adílio chegou a jogar por clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e Alianza Lima.

Pela Seleção Brasileira de Futebol, Adílio teve apenas duas atuações. Em uma delas, deu um bonito passe para o companheiro de clube Júnior fazer o gol da vitória do Brasil sobre a Alemanha em uma partida disputada no Maracanã.


Após se aposentar do futebol de campo, Adílio ainda migrou para o futebol de salão. Na modalidade, ele foi campeão do mundo com a seleção em 1989.


Ao encerrar a carreira como jogador, Adílio chegou a ser treinador do Bahrein da Arábia Saudita.

Em 2003, voltou para o lugar onde já disse se sentir em casa e trabalhou nas divisões de base do Flamengo. Porém, em 2008, após uma reformulação no departamento de futebol do Clube, o ídolo rubro-negro foi demitido.

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