O Corinthians é atualmente um dos clubes mais endividados do Brasil. Segundo levantamento do Os Donos da Bola nesta quinta-feira (5), o Timão tem uma dívida avaliada em R$ 1,4 bilhão em 2024, com um aumento de R$ 1 bilhão nos últimos nove anos.
A dívida do Corinthians em 2007, quando o clube caiu para a Série B do Brasileirão, era de R$ 100 milhões. À época, o presidente era Andrés Sánchez.
Cerca de 10 anos depois, após o momento de glória do Timão com as conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes, o Corinthians atingiu uma dívida de R$ 453 milhões, sob a gestão de Roberto de Andrade.
Andrés Sánchez voltou ao poder em 2018 e Duílio Monteiro Alves assumiu a presidência a partir de janeiro de 2021.
No período entre 2015 e 2024, a dívida do Timão mais do que dobrou. Saiu de R$ 453 milhões para o atual valor de R$ 1,4 bilhão.
Um dos motivos para o aumento significativo das dívidas foi a construção da arena. Segundo balanço financeiro divulgado pelo clube no início do ano, a dívida pela Neo Química Arena é de R$ 703,1 milhões.
Este é um dos grandes desafios das gestões do Corinthians, que buscam alternativas para quitar o estádio. Em junho deste ano, a torcida organizada Gaviões da Fiel desenvolveu uma campanha para arrecadar recursos e ajudar no pagamento da arena.
A ‘vaquinha’ da torcida tem como objetivo pagar parte do financiamento feito pelo Corinthians com a Caixa Econômica Federal para a construção da Neo Química Arena, inaugurada em 2014.
Dívida do Corinthians - 2007 a 2024
2007 - R$ 100 milhões (gestão de Andrés Sánchez)
2011 - R$ 178 milhões (gestão de Mário Gobbi)
2015 - R$ 453 milhões (gestão de Roberto de Andrade)
2018 - R$ 477 milhões (gestão de Andrés Sánchez)
2020 - R$ 957 milhões (gesttão de Duílio Monteiro Alves)
2024 - R$ 1,4 bilhão (gestão de Augusto Melo)