O ex-jogador Robinho, preso desde 2024 na Penitenciária de Tremembé, que cumpre pena por condenação por estupro, falou publicamente sobre sua rotina na prisão em um vídeo divulgado pelo Conselho Comunidade de Taubaté. Ele negou informações sobre supostos privilégios ou liderança dentro da unidade.
“Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui. Aqui quem manda são os guardas. A visita é igual para todo mundo. As mentiras que têm saído, de que sou liderança ou que eu tenho problema psicológico, nunca tive isso. Nunca tive que tomar remédio, graças a Deus”, afirmou Robinho.
O ex-jogador destacou que leva uma vida comum no presídio: “A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive tratamento diferenciado”, disse.
O Conselho Comunidade de Taubaté, fundado em 2013 pela juíza Sueli Zeraik, acompanha as condições dos presos e atividades de ressocialização. Robinho também contou que participa das rotinas de trabalho e lazer, inclusive jogando futebol nos fins de semana.
Relembre o caso
Robinho foi condenado na Itália por estupro de uma jovem albanesa, em 2013, quando jogava no Milan. Outros cinco amigos foram investigados — um deles, Roberto Falco, também está preso. O ex-jogador tentou recorrer, mas foi condenado nas três instâncias da Justiça italiana.
Com a extradição negada pelo Brasil, o governo italiano solicitou que a pena de nove anos de prisão fosse cumprida em território brasileiro, o que foi acatado pela Justiça.