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Coreia do Sul alerta para segunda onda do novo coronavírus com 34 novos casos

10 mai 2020 às 10:43
Por: Estadão Conteúdo

A Coreia do Sul, que havia conseguido reprimir a disseminação do novo coronavírus, está de volta à defensiva, com ordem de fechamento a bares e casas noturnas da capital Seul, após o país registrar o maior aumento diário de casos em um mês.

A Coreia do Sul registrou 34 casos adicionais do novo coronavírus neste domingo, em uma série de infecções ligadas a frequentadores de casas noturnas, mas o presidente Moon Jae-in pediu calma, dizendo que "não há razão para ficar paralisado por medo." Os dados foram divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul. O número de casos de covid-19 no país chegou a 10.874, com 256 mortes. O órgão disse que 26 dos 34 novos pacientes eram casos transmitidos localmente, enquanto os outros vieram do exterior. Foi a primeira vez que o salto diário está acima de 30 em cerca de um mês.

A maioria dos casos nos últimos dias foi vinculada ao bairro de entretenimento Itaewon de Seul. Um homem de 29 anos visitou de três a cinco casas noturnas antes de testar positivo para o novo coronavírus na semana passada. O prefeito de Seul Park Won-soon ordenou que mais de 2.100 casas noturnas, bares e discotecas fechem e instou outros a aplicar as medidas contra a covid-19. No domingo, o governador da província de Gyeonggi, que circunda Seul, ordenou o fechamento por duas semanas de todas as boates de lá.

"Vai demorar muito tempo até que o surto do Covid-19 termine completamente", disse Moon no domingo. "Não acabou até acabar." Segundo ele, o cluster de infecções, que ocorreu recentemente em instalações de entretenimento, aumentou a conscientização de que, mesmo durante a fase de estabilização, "as situações podem surgir novamente, a qualquer hora, em qualquer lugar em um espaço fechado e lotado". "Nunca devemos baixar a guarda em relação à prevenção de epidemias", afirmou o líder. Moon disse que seu governo concentrará todas as suas capacidades na superação do dano econômico, que ele descreveu como "colossal". "Não podemos sobreviver se não conseguirmos transformar essa crise em uma oportunidade", afirmou.

Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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