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G20: crescimento mundial está ficando mais desigual entre países

01 dez 2018 às 18:25
Por: Estadão Conteúdo

O comunicado final da reunião de cúpula do G20 avalia que o crescimento mundial ainda segue forte, mas reconhece que ele tem se tornado "crescentemente" mais desigual entre os países. Além disso, riscos-chaves, incluindo a vulnerabilidade financeira, se materializaram parcialmente.

O texto nota que há "questões comerciais" afetando a economia mundial, mas não fala em aumento da tensão. Os líderes do grupo reafirmam a intenção de usar todos os instrumentos possíveis para se alcançar um crescimento forte, sustentável e equilibrado e trabalhar para conter riscos de piora da atividade. Antes do G20, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já havia alertado para indícios de que a atividade mundial pode estar sofrendo desaceleração em ritmo mais forte que o inicialmente esperado.

"A política monetária vai continuar a apoiar a atividade econômica e assegurar a estabilidade de preços", ressalta o texto, que também fala da necessidade de se avançar com reformas estruturais, da construção de amortecedores fiscais, assegurando que a trajetória da dívida pública é sustentável.

O texto destaca ainda a necessidade de os países investirem em infraestrutura, mas ressalta que é essencial a atração de recursos do setor privado.

O documento reafirma a contribuição do sistema multilateral de comércio, mas os líderes ponderam que seus resultados estão aquém dos objetivos e reconhecem que há espaço para melhora. "Nós assim apoiamos uma necessária reforma na OMC para melhorar seus funcionamento", diz o texto, sem deixar claro que regras poderão ser modificadas. Não há qualquer menção à escalada de medidas protecionistas por parte dos membros do G20, mas apenas uma menção a "questões comerciais".

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Sobre o Acordo de Paris, o comunicado explicita que os países signatários do tratado reafirmaram o compromisso com sua implementação completa, refletindo responsabilidades comuns e diferenciadas, conforme suas respectivas capacidades e circunstâncias próprias. O documento menciona que, para os membros do acordo, ele é "irreversível". "Vamos continuar a lidar com a mudança climática enquanto promovemos o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico", diz o texto.

No documento, os Estados Unidos reiteraram sua decisão de deixar o Acordo de Paris e afirmam seu compromisso com o crescimento econômico e acesso à energia com segurança, assegurando o uso de todos os tipos de fontes de energia e tecnologias, além da proteção ao meio ambiente.

Macri

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou a jornalistas que tanto seu país, como o Brasil, querem se abrir ao comércio internacional e buscar mais acordos internacionais por meio do Mercosul. "Demos conta de que nos equivocamos e que os países que se abriram nos últimos 20 anos são os que mais cresceram, muito mais que Argentina e Brasil", afirmou após o encerramento do G20.

Macri diz esperar que avancem as negociações que o Mercosul tem em curso, que inclui possíveis acordos bilaterais com União Europeia, Canadá, Cingapura e Japão. "Há várias negociações abertas", disse ele. Mais cedo, o primeiro ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, teve reunião com Michel Temer e falou da intenção de seu país de um acordo bilateral com o Mercosul.

Macri encerrou o G20 em cerimônia que transmitiu a presidência rotativa do grupo para o Japão, que será sede das reuniões de cúpula em 2019 e escolheu a cidade de Osaka para sediar os encontros. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, participou da cerimônia.

As reuniões no Japão já têm datas definidas. A principal delas é a de cúpula, marcada para os dias 28 e 29 de junho, e deve contar com a participação do Jair Bolsonaro (PSL), a primeira do presidente eleito em encontros do G20. Já os ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais vão se reunir um pouco antes, em 8 e 9 do mesmo mês.

"O G20 foi um momento de enorme responsabilidade", disse Macri na cerimônia. Somente na Argentina foram mais de 80 reuniões este ano. No ano passado, a presidência do grupo foi da Alemanha e a reunião de líderes foi na cidade de Hamburgo, marcada por uma série de protestos. Em Buenos Aires, a reunião foi realizada em local afastado do centro, mas houve protestos na praça em frente ao Congresso.

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