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Trump diz que não descarta conceder perdão a seu ex-chefe de campanha

29 nov 2018 às 15:40
Por: Estadão Conteúdo

Um perdão para Paul Manafort "não está fora da mesa", disse na quarta-feira, 28, o presidente americano, Donald Trump, sobre o seu ex-chefe de campanha. A fala recebeu reprimendas imediatas de críticos, que têm medo que o presidente use o seu poder de chefe do Executivo para proteger amigos e apoiadores pegos na investigação sobre a influência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016.

A discussão de um perdão presidencial ocorre dias depois de o procurador especial Robert Mueller dizer a Manafort que ele violou uma delação premiada ao mentir repetidas vezes para os investigadores. O marqueteiro nega.

O comentário de Trump é o mais recente sinal do seu desdém pela investigação sobre a Rússia, a qual perseguiu o presidente por dois anos e apanhou membros do seu círculo próximo. Nas últimas semanas, munido de informação dada pela equipe de advogados de Manafort, o presidente acentuou os seus ataques, afirmando o que são táticas sujas utilizadas pela procuradoria especial para pressionar as testemunhas a mentir.

Na terça-feira, 27, Trump comparou a investigação com a perseguição que o senador Joe McCarthy fez aos comunistas nos anos de 1950. "Quando essa caça às bruxas ao estilo ilegal de Joseph McCarthy, que destroçou muitas vidas inocentes, vai acabar? Ou seguirá assim para sempre?", publicou no Twitter.

Quando perguntado sobre o perdão a Manafort, Trump disse ao jornal: "Nunca foi discutido, mas eu não descartaria da mesa. Por que eu descartaria?". O presidente americano tem apenas o poder de dar perdão em assuntos de queixas federais. Um perdão não poderia proteger Manafort de acusações estaduais, embora ele não tenha nenhuma.

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Na quarta-feira 28, democratas da Comissão de Inteligência do Senado disseram que, se Trump perdoar Manafort, será um "escancarado e inaceitável abuso de poder". O senador Mark Warner disse no Twitter que o perdão presidencial não é uma "ferramenta pessoal" que Trump possa usar para proteger "ele mesmo e seus amigos".

Enquanto isso, os advogados de Manafort têm informado à equipe jurídica de Trump nos últimos meses o que o cliente disse aos investigadores - um encontro inusual para um cooperador do governo e um que levanta indícios de que Manafort possa estar sondando um perdão. O porta-voz do marqueteiro se recusou a comentar.

Em uma entrevista ao Washington Post, Trump também elogiou dois apoiadores que foram pegos na investigação da Rússia: o autor conservador e conspiracionista teórico Jerome Corsi e o amigo de longa data Roger Stone. O presidente disse que eles foram "muito corajosos" por resistir à investigação de Mueller.

Os dois foram críticos da investigação. Corsi disse nesta semana que rejeitou o acordo de delação premiada da equipe de Mueller. O rascunho dos documentos do acordo mostram o promotor acusando Corsi de mentir aos investigadores, uma alegação que ele nega, sobre a troca de e-mails que fez com Stone a respeito do WikiLeaks.

As agências de inteligência americanas avaliaram que a Rússia foi a fonte do material de organizações do Partido dos Democratas que foi publicado pelo WikiLeaks durante a campanha presidencial de 2016. Isso incluiu milhares de e-mails roubados da conta privada do chefe de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, nas últimas semanas da campanha.

Mueller investiga se algum colega de Trump tinha conhecimento prévio dos planos do WikiLeaks. No começo desta semana, o procurador disse que Manafort poderia enfrentar queixas adicionais relacionadas a mentiras contadas aos investigadores em três meses desde que ele rompeu com a delação premiada.

Nem as equipes de Manafort ou Mueller disseram pelo que o marqueteiro é acusado de mentir. Mas uma juíza federal marcou uma audiência na sexta-feira na qual ela ouvirá os dois lados sobre os próximos passos do caso. A audiência poderia dar novos detalhes sobre o status da investigação da Rússia.

Manafort enfrenta até cinco anos de prisão nas duas acusações do seu acordo: conspiração contra os Estados Unidos e conspiração para obstruir a justiça. Ele enfrenta uma sentença separada em Virginia, marcada para fevereiro, depois que ele foi considerado culpado em oito acusações durante o julgamento há alguns meses.

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