O Governo do Paraná vai mandar uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) para o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (06). Ela vai auxiliar nas buscas de vítimas desaparecidas em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelos temporais.
Ao todo serão quatro militares, sendo dois policiais militares e dois bombeiros militares: major Alexandre Creplive Zem, capitão Henrique Arendt Neto, sargento Luciano Silva dos Santos e cabo Mathias Taborda.
A missão foi determinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em sinal de solidariedade às pessoas atingidas pelo ciclone extratropical que se formou na última segunda-feira (4), após contato com o governador gaúcho Eduardo Leite. O estado foi atingido por um ciclone extratropical, causando estragos em vários municípios.
A equipe deve sair do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, às 13 horas, com previsão de chegada às 17h em Lajeado. A equipe aérea fará um trabalho precursor, recebendo as orientações das forças de segurança do Rio Grande do Sul para a execução da missão. Os profissionais vão atuar por tempo indeterminado.
Com 31 mortes confirmadas pela Defesa Civil gaúcha até a manhã desta quarta-feira (6), esta já é a maior tragédia natural registrada no Rio Grande do Sul segundo o governador Eduardo Leite. Além do número recorde de vítimas fatais, o ciclone que devastou o estado afetou 70 cidades, deixando 1.650 pessoas desabrigadas e 2.984 desalojadas.
O fenômeno foi originado a partir de um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da última segunda-feira (4) e que, conforme se deslocou em direção à região litorânea e ao oceano acabou ganhando mais intensidade, transformando-se em um ciclone.
Em junho, o Rio Grande do Sul já havia passado por uma situação similar, quando 16 pessoas perderam a vida também devido a um ciclone extratropical.