O vereador Professor Pablo denunciou nesta semana que uma professora da rede municipal teria percebido sangramento nas fraldas e secreção nos ouvidos de uma criança. Segundo o parlamentar, a professora teria procurado ele e outros vereadores devido à falta de resposta da diretora da escola e da Secretaria de Educação.
Professor Pablo afirmou ainda ter encaminhado documentos ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público.
Por outro lado, a Prefeitura de Guarapuava divulgou nota afirmando que a denúncia não corresponde à realidade. Segundo o Executivo, o Conselho Tutelar foi acionado imediatamente, a criança foi acompanhada até o hospital, um boletim de ocorrência foi registrado e o caso passou por exame no Instituto Médico Legal.
A avaliação médica descartou abuso sexual, identificando apenas assaduras dermatológicas. Por isso, não houve medida protetiva ou afastamento do convívio familiar.
A Prefeitura classificou a denúncia do vereador como “irresponsabilidade extrema” com motivações políticas, ressaltando que a exposição indevida da criança desrespeita o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Proteção de Dados. A administração municipal informou que adotará medidas judiciais contra os responsáveis pela divulgação das informações.
O Ministério Público já solicitou providências à Vara da Criança, Infância e Juventude.
O vereador Professor Pablo questionou a nota da prefeitura, afirmou não se arrepender dos seus atos e destacou a demora na resposta do município no caso.