O júri popular da motorista que atropelou e matou o porteiro Julio César Fontana, de 41 anos, no dia 15 de agosto de 2018, acontece nesta quinta-feira (10), em Londrina. O advogado e assistente de acusação, que representa a família da vítima, entrou com um mandado de segurança pedindo a prisão da ré em primeira instância caso ela seja condenada.
“O Código de Processo Penal é claro e está em pleno vigor o artigo que diz que quando o réu é condenado a 15 anos ou mais, é prisão imediata. Como infelizmente nosso juízo de Londrina tem um entendimento mais garantista, nós entramos com um mandado de segurança criminal com pedido de liminar para que o Tribunal de Justiça determine, caso ela seja condenada, saia direto para a prisão”, disse o advogado Mario Barbosa.
O carro ficou completamente destruído e Júlio morreu na hora. Na época, o teste do bafômetro constatou 0,64 miligramas de álcool por litro, quando o limite previsto na lei seca é de 0,05 mg/l. Luciana ficou três dias no hospital e pagou R$ 3.180 de fiança para responder ao processo em liberdade.
“Nesse caso é muito triste ver como a ré debochou do poder judiciário e do Ministério Público, avacalhou com o sentimento dos familiares da vítima. Ela descumpria medidas, ia viajar, fez o que bem quis. Infelizmente ainda está na rua e não sofreu a sanção que merece e a pena não seja branda”, disse o advogado.
Segundo Barbosa, a expectativa é de que a ré seja condenada a uma pena maior a de 15 anos. “Eu estou trabalhando para isso”, garantiu Barbosa.