O advogado do policial militar acusado de estuprar duas mulheres em situação de rua, dentro de um mocó, em Londrina, deve apresentar nesta quinta-feira (2) a defesa do cliente. Para isso, ele aguarda o resultado de uma perícia particular na tentativa de inocentar o réu.
O PM, que segue preso desde o último dia 18, nega as acusações. Conforme o advogado, ele estaria no local para fazer uma averiguação, como seria de costume do agente.
Segundo informações, a movimentação no mocó continua similar a quando o houve o registro do boletim de ocorrência da segunda vítima. Conforme a secretária de Assistência Social, Jacqueline Micali, cerca de 20 pessoas moram no local e outras 80 frequentam o espaço esporadicamente.
“O local já era mapeado pela gente. Esse público que só frequenta passa lá para comprar e usar substâncias e depois voltam para a suas residências. Fomos até o mocó com a secretaria de Saúde e vamos continuar com o trabalho porque naquele momento não aceitaram o acolhimento”, disse.
O mocó, que é localizado na Rua Belém, tem proprietário. "O município não pode simplesmente falar que irá demolir a construção, tem todo u, processo para isso”, afirmou Micali.
O secretário de Saúde, Felippe Machado, garantiu que diversas ações são realizadas pela administração municipal para o acolhimento das pessoas em situação de rua. “As ações integram desde os agentes de endemia até o atendimento de assistência às pessoas que lá residem com o consultório de rua”, completou.
