Eduardo Sena Gonçalves foi condenado a 32 anos de prisão pelo júri popular que aconteceu nesta quinta-feira (16). Ele era acusado de matar o agente penitenciário Gesiel Araújo Palma em abril de 2016 na zona leste de Londrina. Foram quase 12 horas de julgamento, que começou às 9h e terminou após às 20h.
O julgamento ocorreu após um adiamento por conta pandemia. Segundo a decisão, o réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por meio que impossibilitou a defesa da vítima e por ter matado um policial penal por exercer sua profissão. Ele também foi condenado por associação a organização criminal e organização criminosa armada.
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Segundo o advogado que auxiliou a acusação por parte da família de Geisel e do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Mário Barbosa, esta foi uma condenação esperada, mas ainda falta muito para que a justiça seja feita de forma completa. “Vimos os termos da sentença e quantidade da pena aplicada como um início justo e equilibrado para alcançar a justiça plena nesse caso. É uma vitória parcial, já que apenas um réu foi julgado ontem, e condenado", apontou Barbosa.
De acordo com as investigações, outras nove pessoas teriam participado do crime. Todos seguem presos. "Ainda estamos esperando um segundo julgamento, onde todos os outros [9] serão julgados e estamos com expetativa de que terão a mesma sorte de Eduardo Sena”. Não há data para este julgamento. Eles também vão a júri popular.
“Essa condenação e esse reconhecimento da sociedade de que o crime organizado não pode ter vez trouxe muita felicidade para os familiares e para todos os policiais penais do Paraná", conclui.
Confira como foi o julgamento: