Em entrevista, Marcelo Gaya, advogado constituído pela família do atirador, comenta que o autor do
assassinato “havia dado uma declaração as autoridades policiais. E ele fala de
um mentor. Eu até questionei: ‘um mentor? Mas o que? Um mentor espiritual, um
mentor...?’
Ao que responderam: “ – Não. Uma pessoa, doutor.” E continuaram:
“ – Mas não é essa pessoa que está aqui é outra pessoa”.
“Ficou uma confusão” relata Marcelo Gaya.
“Nessa confusão, ele não entrou em detalhes comigo. Porque a minha intenção era pegar a procuração, o processo em segredo de justiça - eu não sabia nada do que ele tinha declarado -, e voltar para participar da audiência às 16h” relata o advogado.
Sobre a aquisição da arma
Sobre a aquisição da arma, o advogado acredita que ela tenha sido feita "na surdina".
"Ele trabalhava, remuneradamente, com o pai na lavoura de café e também fazia bicos. Com esses bicos ele foi guardando dinheiro e, com esse dinheiro, ele fez aquisição da arma. Se vocês me perguntarem se o pai ou a mãe tinham ciência, eu acredito que ele tenha feito isso na surdina" comenta Marcelo Gaya.