O julgamento de Saulo de Tarso Santos Junior, acusado de tentar matar a ex-companheira em Londrina, durou quase 11 horas. O homem foi condenado a mais de 32 anos de prisão e multa por porte ilegal de arma.
Segundo Cecília França, porta-voz do Néias, Observatório de Feminicídios de Londrina, “Saulo terminou condenado por todos os crimes, sendo, a maior penalidade, a tentativa de feminicídio da Helen. Ele também foi condenado a pagamento de multa por porte ilegal de arma e destituição do poder familiar”.
O acusado, que, em confronto com a Polícia, foi baleado e ficou em cadeira de rodas, apresentou argumento, por meio de seu advogado de defesa, para transformar a prisão em prisão domiciliar.
“O Saulo, meu cliente, era réu confesso. Então a defesa entendeu que o Juiz foi de acordo com o que a lei prevê. A defesa já requereu (...) o pedido de prisão domiciliar, para que o Saulo possa cumprir a pena inicial em domicílio, haja vista que ele está em uma situação bem precária – com bala alojada no crânio e no tórax” defende Alexandre Aquino.
O advogado comenta, ainda, sobre seu cliente ter sido acusado de mais seis tentativas de homicídio, e diz que “a defesa tem quase certeza de sucesso no Tribunal de Justiça, porque o júri votou contra à prova dos autos – por não haver laudo do confronto balístico”.