O laudo da nova perícia do caso da morte da jovem Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi concluída e descarta a hipótese da defesa do pai da menina de que ela teria cometido suicídio. Segundo o documento do Instituto de Criminalística, mantém-se a causa da morte como asfixia mecânica por esganadura.
Quatro peritos periciaram a casa onde o crime teria acontecido e também o imóvel onde o corpo de Eduarda foi encontrado, ambos de propriedade de Ricardo Seidi, pai de Eduarda e acusado pelo crime.
A nova perícia foi resultado do pedido da defesa de Seidi. Também realizaram o pedido de uma reconstituição do crime, mas foi negado. Segundo o Instituto de Criminalística, três anos se passaram e não haveria elementos concretos para fazer a simulação. Os dois imóveis passaram por reformas, a maçaneta em que Seidi alega ter encontrado Eduarda enforcada foi trocada, assim como o buraco onde ela foi enterrada também está concretado, entre outras mudanças.
Eduarda foi encontrada morta no dia 28 de abril em Rolândia. Em interrogatório à Polícia Civil, Seidi negou ter matado a própria filha, mas confessou que enterrou ela no quintal da residência.
A avó paterna de Eduarda, Terezinha de Jesus Guinaia, também é suspeita de envolvimento no crime. Ela ficou presa por dois meses e obteve autorização judicial para sair da prisão.
O julgamento dos dois estava marcado para maio de 2022, mas foi adiado por conta do pedido de nova perícia. A nova data ainda não foi agendada.