O Ministério Público ofereceu denúncia contra cinco pessoas acusadas pelo crime de corrupção de menores e tentativa de homicídio qualificado contra Juliana de Almeida. Uma mulher, entre os acusados, alega que estava no local errado, na hora errada.
O crime aconteceu no mês de julho. A vítima foi brutalmente espancada e jogada dentro de um buraco em um terreno da rua Chile, em Londrina. Juliana ficou aproximadamente 12 horas presas no local, com diversas fraturas pelo corpo.
Segundo a investigação, Juliana é usuária de drogas e foi confundida com outra pessoa. Mesmo assim, tentaram matá-la para que ela não denunciasse o crime. Ela foi encontrada pela Guarda Municipal após um morador de rua informar que a mulher tinha sido agredida.
Segundo o advogado Alexandre Aquino, que defende Daiane Pereira, detida pelo crime, ela não teria participado da ação. “A defesa já está providenciando pedido de revogação da prisão preventiva, uma vez que ela possui todos os requisitos para responder em liberdade. Ela é primária, portadora de ótimos e intocados antecedentes e tem um filho menor que precisa da presença para auxiliar na educação”, disse.
Apesar das investigações apontarem para o envolvimento de Daiane no crime, o advogado garante que testemunhas vão se pronunciar defendendo sua cliente. “Eu já tive o zelo e fui atrás de algumas testemunhas que se dispuseram a depor em eventual plenário do júri se ela for denunciada, para explicar o que ela fazia lá, Ela vendia abacate, vendia fruta e é uma pessoa de bem”, explicou.
A Justiça vai analisar a versão das defesas e o juiz decidirá se vai encaminha-los ao Tribunal do Júri.
