Quase 50 funcionários da Construtora Simão alegam ter ficado sem salários e afirmam que já procuraram a polícia para o registro de boletins de ocorrência contra a empresa.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracom) está acompanhando o caso da empresa, que acumula uma série de dívidas trabalhistas e fraudes em contratos de obras.
Segundo depoimentos, alguns teriam assinado contratos que os lesionaram e chegaram a ser ameaçados por seguranças armados da construtora durante o trabalho.
Jorge Custódio, assessor jurídico do Sintracom, contou ao Grupo Tarobá que o sindicato recebe denúncias de operários desde abril. “Os contratos na empresa eram terceirizados e eles chegaram a abrir empresa no nome de um dos funcionários, que acabou também procurando o sindicato. Nós notificamos a empresa nos três casos que foram formalizados e iríamos notificar novamente essa semana, mas o trabalhador acabou não comparecendo”, disse.
Custódio explicou que ainda é cedo para dizer, mas o caso é complicado e não se sabe se essas pessoas conseguirão ser ressarcidas. Segundo ele, ainda não há rastro de bens do proprietário e isso é o que garante a compensação dos danos contra as vítimas.