O coordenador regional do Departamento Penitenciário, Reginaldo Peixoto, falou sobre um detento, do regime semiaberto e que responde por latrocínio, que fugiu durante um trabalho no canteiro de obras da PEL.
Segundo ele, o detento tinha autorização de trabalho externo e estava na unidade desde 2017 e que em junho foi autorizado, pelo bom comportamento, a trabalhar fora da unidade.
"No dia 30 por volta das 11h30, acabou saindo do local onde se alimentam e não retornou ao trabalho por volta das 13h30. A fuga foi lançada em sistema e informada à Vara de Execuções penais. Desde então está foragido do Departamento Penitenciário", explica o coordenador regional.
Apesar do crime cometido, o coordenador comenta que há o direito de regressão da pena. "Ele tem direito à progressão do regime como todos os outros presos, mas o lapso temporal dele é um pouco maior".
Atualmente há cerca de 100 presos que trabalhavam nesse regime, na penitenciária, em outras empresas e obras na cidade.
"O objetivo do Departamento é a ressocialização. O preso entra, demonstra o real cumprimento da pena, objetivo de mudança e com isso é passado à análise de conselho técnico de classificação, do poder público, judiciário, e alguns conseguem a autorização para esse trabalho", explica Peixoto.
Ainda de acordo com o coordenador os protocolos de segurança na PEL são bastante rígidos e que a situação deverá ser apurada. O foragido, quando for capturado, deverá perder os benefícios.
