Uma reviravolta na investigação do crime contra um motorista de aplicativo que teve o carro incendiado e 40% do corpo queimado fez com que o caso parasse na Delegacia de Homicídios e não mais pela de Furtos e Roubos. O caso aconteceu no dia 17 de setembro, quando o veículo foi queimado com o motorista dentro na marginal da PR-445.
“Inicialmente, o motorista teria sido vítima de tentativa de roubo, e os criminosos teriam colocado fogo no veículo e teria pego nele. Essa foi a informação inicial, porém, as investigações não conseguiram corroborar essa informação. Importante dizer que não significa que a vítima tenha mentido, pode ser que ela não tenha conseguido falar por diversos motivos. O setor encaminhou para o Homicídios para que a gente apure”, disse o delegado de Homicídios, João Reis.
A Polícia Civil busca encontrar o verdadeiro motivo que levou o agressor a incendiar o motorista de aplicativo. Diversas linhas de investigações são consideradas, como desavença, crime passional e até mesmo a tentativa de roubo. Os investigadores buscam descobrir se ambos já se conheciam.
Deverson Junior Gomes da Silva, de 31 anos, já passou por cirurgias e continua internado no Hospital Universitário. Segundo relato inicial, ele teria dado carona a um homem que portava um galão de combustível. O delegado responsável pela investigação aguarda alta médica da vítima para que ele dê o depoimento considerado essencial para concluir o inquérito. Como ele está internado na unidade de queimados e o risco de infecção é grande, os policiais não podem conversar com a vítima.
“Seria prematuro afirmar a motivação para este crime. Assim que a investigação caminhar e tivermos mais elementos, poderemos esclarecer os fatos”, explicou o delegado.