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"É provável que a causa da morte tenha sido alguma comorbidade anterior", diz delegado

22 jun 2022 às 15:14
Por: Giovanna Moraes

O delegado da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Felipe Ribeiro Rodrigues, falou com o Grupo Tarobá de Comunicação sobre as investigações da morte do adolescente Alekson Kongeski, de 13 anos, após briga nas proximidades de um colégio na noite desta terça-feira (21). Segundo a autoridade policial, há indícios de que a causa da morte tenha sido alguma comorbidade anterior à agressão.


"Não foram evidenciados no corpo do menor, no Instituto Médico Legal, nenhum tipo de trauma. É provável que a causa da morte tenha sido alguma comorbidade anterior que o médico determinará no exame de necropsia", afirmou Rodrigues.


Conforme o delegado, houve o envolvimento de cerca de seis adolescentes na confusão, mas dois deles chegaram efetivamente às vias de fato - o adolescente suspeito, de 15 anos, e a vítima. "Os demais praticaram assistência moral, incentivaram a briga, mas não chegaram a praticar nenhum agressão", disse.


Três adolescentes já foram ouvidos e algumas testemunhas. Agora, o delegado espera que o adolescente de 15 anos se apresente à Delegacia. "Estamos aguardando a apresentação espontânea e voluntária dele. Caso ele não se apresente, teremos que tomar medidas um pouco mais enérgicas, mas acreditamos que a família o apresentará", declarou Rodrigues.


Segundo o delegado, o motivo da briga teria sido banal. Uma confusão do cotidiano juvenil. Nenhum dos adolescentes tinha passagem pela polícia. "Fica de lição a todos nós, autoridades, educadores e pais, que tem a incumbência de informar os nossos futuros cidadãos. Muitas vezes atos impensados resultam em atos trágicos”, salientou.

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O delegado explicou que se for confirmada a morte por causa anterior, o adolescente de 15 anos irá responder pelos atos praticados contra a vítima, mas não pelo resultado de morte. Caso fique comprovada a morte em decorrência da agressão, ele poderá responder por ato infracional equiparado a homicídio culposo.

 

Muito abalada, a família não quis se pronunciar sobre o caso. Parentes apenas confirmaram que o menino fazia tratamento para epilepsia.

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