Novas perícias em duas casas na cidade de Rolândia são realizadas na manhã desta quinta-feira (11) a pedido da defesa de Ricardo Seidi, suspeito de matar a filha Eduarda Shigematsu, 11 anos, em abril de 2019.
Ele está preso e teve o júri popular adiado em maio deste ano após a Justiça atender o pedido da defesa para novas perícias.
A avó Terezinha de Jesus Guinaia também é suspeita de envolvimento no crime, mas responde em liberdade. A perícia inicial apontou que a menina teria sido estrangulada e teve o corpo enterrado no quintal de uma residência da família.
"A perícia no local, onde suspostamente aconteceu o crime, não foi feita. A perícia só ocorreu onde o corpo foi encontrado. Todo local de crime deixa vestígios, por isso, há essa necessidade. Assim, essa perícia deve complementar o trabalho feito anteriormente", argumenta o advogado de defesa da avó da vítima, Mauro Valdevino.
Questionado pela Tarobá sobre as reformas na casa e se o período de três anos entre o crime e a perícia comprometem os resultados, o advogado respondeu que não houve mudança estrutural na residência. "Houve a pintura e a construção de muro, mas nada que impeça a perícia de ser feita."
Cinco peritos iniciaram os trabalhos por volta das 9h na residência de Ricardo Seidi, onde a menina teria sido morta. A perícia é acompanhada por três advogados de defesa do pai da menina, um advogado de acusação e pela promotora do caso, Lucimara Ferro, além do advogada de Terezinha.
A outra residência que será periciada (foto abaixo) é onde o corpo da menina foi encontrado enterrado após o desaparecimento em 2019.
(Atualizada às 10h07)