A família de Luís Henrique Oliveira, de 22 anos, morto em um confronto em Arapongas, questiona a versão da Polícia Militar. Segundo o advogado de defesa, Alexandre Aquino, ele foi “covardemente assassinado” no dia 22 de setembro.
Segundo a versão da PM, o jovem teria resistido a uma abordagem e apontado um revólver contra a equipe policial. De acordo com o relatório de ocorrências, Luís Henrique seria conhecido no meio policial com diversas passagens pelo sistema carcerário e teria feito disparos de arma de fogo em locais públicos.
Na versão contestada pela defesa, Luís Henrique foi visto durante um patrulhamento na região do Jardim Aeroporto e recebeu voz de abordagem. Ele teria descido da bicicleta, sacado da cintura uma arma de fogo e apontado para os policiais, que revisaram a ameaça, disparando tiros.
Para o advogado, essa versão não seria verdadeira. “O Luís Henrique estava chegando do trabalho a noite, tem as imagens dele chegando de bicicleta. Eu estou pedindo a perícia na suposta arma apreendida com ele, que na verdade não tinha nada com ele, e também os tiros dados pelas costas no menino. Se for o caso, eu vou pedir via poder judiciário todas as perícias possíveis e uma eventual exumação do corpo”, disse.