A família de Eduardo Martins Medeiros, morto em confronto com a polícia, conseguiu sepultar o corpo nesta terça-feira (14). Mais de 10 familiares vieram do Rio de Janeiro e tiveram dificuldade para liberar o corpo. Eles viajaram mais de 12 horas e não tinham mais condições financeiras de permanecer em Londrina aguardando o processo de identificação ser concluído.
O corpo de Eduardo foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade, na avenida Saul Elkind. Os irmãos e três filhos negam ter conhecimento sobre as atividades de Eduardo. “Se ele tinha envolvimento, a gente não sabe, nós somos trabalhadores. Isso eu não sei informar, porque é um choque para a gente. Se ele se envolveu com isso, não era objetivo da nossa família”, disse Aldeir.
Eduardo foi baleado pelos policiais na PR-090 entre Ibiporã e Sertanópolis com mais um comparsa. Eles seguiam em um Fiat Uno no sentido Londrina a Sertanópolis quando receberam ordem de parada na rodovia. O motorista estava armado com uma pistola e o passageiro do carro com um revólver.
"Uma das equipes do Pelotão de Choque do 5º Batalhão recebeu informação de que dois homens, um deles foragido, seguiam em um Fiat Uno de Londrina em sentido a Sertanópolis, provavelmente para algum crime. A viatura se posicionou na saída para Sertanópolis na tentativa de encontrar o veículo e quando o carro foi localizado, foi dado o sinal luminoso para que o motorista parasse e no momento que os ocupantes do carro desceram houve o confronto", explicou o tenente Gomes.