Cinco funcionários da Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) prestaram depoimento na tarde de terça-feira (16) na Delegacia de Polícia Civil de Londrina sobre o incêndio que atingiu a garagem da empresa no fim da tarde de segunda-feira (15).
Eles estavam no local quando o fogo começou e ajudaram a manobrar os ônibus para evitar uma tragédia ainda maior.
"Como diligências preliminares a equipe se deslocou em campo em busca de eventuais testemunhas e de imagens, principalmente da parte externa de onde aconteceu o incêndio. Constatamos que não há registro de monitoramento do pátio interno", explica o delegado Jayme José de Souza Filho.
A Polícia Civil aguarda também o laudo do Instituto de Criminalística que pode apontar a origem do fogo. "Vai definir se o incêndio teve como causa a ação humana, se foi de forma dolosa ou culposa, ou ainda por outro motivo, como pane elétrica em um dos veículos", acrescenta o delegado.
O inquérito deve ser concluído no prazo de 30 dias, mas dependendo da complexidade do caso e o prazo pode ser prorrogado.
"Não conseguimos, nesse momento, definir com precisão qual é a causa inicial do fogo que se propagou nos veículos", afirma o delegado.
Caso seja comprovado o incêndio criminoso, o responsável pode ter pena de três a seis anos de prisão com aumento de pena de um terço por ser em transporte coletivo.
O delegado lembra que os últimos casos registrados na cidade envolvendo incêndio em ônibus foram atentados criminosos. Um deles no Bandeirantes, na zona oeste, e outro no Belinati, na zona norte.