Foi preso o homem que sequestrou e agrediu a ex-companheira no fim de semana em Maringá. Câmeras de segurança registraram o momento que ele invadiu o salão onde a mulher trabalha. A vítima tem medida protetiva contra o ex-companheiro.
A presença do agressor no salão causou pânico nas clientes. O homem retirou a mulher a empurrado no pátio. Quando chegam no carro, ela reluta em entrar, mas ele com violência a coloca no automóvel.
Depois disso, a mulher ficou privada de liberdade em um motel na região. O agressor só resolveu levar a vítima à família depois que parentes fizeram uma postagem nas redes sociais, dizendo que ela havia sido sequestrada.
“Ele sequestrou minha irmã, mas graças a Deus a gente divulgou no grupo o sequestro e conseguimos convencer ele a libertar ela. A gente espera que ele fique preso por muito tempo para minha irmã viver a vida dela e toda a família, que estava impotente”, relata o irmão da vítima.
Quando chegou para entregar a vítima na casa em que mora, a Polícia, que já estava avisada do caso, agiu e o prendeu, mas foi necessário efetuar um disparo de arma de fogo, que reagiu contra a equipe. O homem foi levado ao hospital e assim que receber alta, será preso.
“Ele tentou tomar a arma do policial e isso foi relatado por diversas pessoas que estavam no local. O policial teve que impedir que o homem acessasse a arma dele e há relatos de que estava sob efeito de droga. Houve luta corporal, o policial correu atrás dele, conseguiu chegar até ele, que novamente tentou acessar a arma e então foi efetuado o disparo que atingiu o pé do homem”, explica o delegado Luiz Alves.
Essa não é a primeira vez que o homem invade o local de trabalho da ex-companheira. Em dezembro do ano passado ele fez isso, só que na ocasião ele a agrediu e a feriu com um golpe na cabeça e depois fugiu.
Segundo a família da vítima, ele não admite o fim do relacionamento. Se depender do delegado que o autuou, o homem deve ficar um bom tempo na cadeia devido aos crimes que cometeu.
“Sequestro em cárcere privado, lesão corporal, ameaça e perseguição. A princípio são essas as condutas apuradas com relação ao que ele praticou nessa vez e o histórico dele é totalmente negativo”, ressalta o delegado.