A Delegacia de Estelionatos pretende concluir o inquérito sobre a Construtora Simão até a próxima sexta-feira (13). 26 pessoas já foram ouvidas e entre elas há vítimas que contrataram o serviço e ex-funcionários. O prejuízo já ultrapassa os 5 milhões de reais.
O dono da construtora, que teve o mandado de prisão preventiva decretado, ainda não se apresentou à polícia nem por meio de advogado e é considerado foragido pela justiça. "Ele já tem crimes análogos em Sarandi, onde também montou uma empresa em seu nome e saiu devendo de lá. Então ele não podia ter nada em seu nome e usou dois laranjas para criar essa empresa", contou Edgard Soriani, delegado de estelionatos.
Os dois sócios laranjas também não foram localizados pela polícia. Apenas a esposa de um deles chegou a conversar com o delegado, mas alegou não ter conhecimento sobre os crimes aplicados pela construtora.
Um fato que chamou a atenção da polícia é a descoberta de que os laranjas possuíam um salário de oito mil reais mensais e eram beneficiários do auxílio emergencial.