A Justiça adiou o julgamento do caso da menina Eduarda nesta quinta-feira (28) durante a audiência de sorteio de jurados.
O magistrado justificou que não será possível realizar o júri popular no dia 26 de maio, pois a defesa do pai de Eduarda, Ricardo Seidi, ainda não apresentou quesitos ao IML para que o juiz defina se o que for apresentado é suficiente para reconstituição do crime.
Ricardo e o avó da menina, Terezinha de Jesus Guinaia, são acusadas pela morte da menina Eduarda na cidade de Rolândia. Ela tinha 11 anos quando desapareceu, no dia 24 de abril de 2019. O corpo foi encontrado quatro dias depois em uma cova nos fundos da casa do pai dela.
Além disso, são 17 testemunhas arroladas e dois interrogatórios dos réus, o que pode arrastar o julgamento por alguns dias. A logística necessita de reserva de hotel, veículos e alimentação para jurados.
A defesa de Ricardo ainda adiantou que primeiro vai apresentar quesitos ao IML e depois que a resposta do IML voltar, a defesa ainda pedirá o desaforamento do júri para que ocorra em outra cidade. Assim, não existe uma nova data definida para o julgamento.