A justiça revogou o pedido de prisão de um dos acusados da morte e desaparecimento de Bruna Cordeiro em março de 2022. A decisão foi do Juiz da Vara Criminal do Tribunal do Júri de Londrina, Paulo César Roldão.
O acusado é Bruno Almeida, mais conhecido como "Urutu". Antes da decisão do último dia 28 de julho, com mandado de prisão preventiva em aberto, Urutu era considerado foragido, condição derrubada pela justiça, segundo a defesa.
“Como a justiça refogou a prisão preventiva, foi dado o direito de responder o processo em liberdade, com comparecimento mensal”, explicou o advogado de defesa, Jessé Conrado.
A defesa nega que Urutu tenha participado da morte de Bruna. Ele afirma que conhecia a jovem por serem moradores da mesma região, nada além disso. Ele deve responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação a organização criminosa.
Caso Bruna Cordeiro
O primeiro suspeito a ser preso foi Renato Trindade, o "Dorme", em outubro de 2022. Já em 2023, em março, foi a vez de José Augusto, o "Lequinha". Em junho, num barracão de reciclagem em Rolândia, a Polícia Civil prendeu Thiago Fernandes, o "TH". Os três, em decisões recentes da justiça, tiveram suas prisões preventivas revogadas.
Como o inquérito policial já foi concluído, a Delegacia de Homicídios informou que não se manifesta a respeito das decisões da justiça que revogaram as prisões dos quatro acusados.
As audiências de instrução dos acusados serão feitas em novembro, onde os quatro investigados terão o direito de se defenderem das acusações.
Quase um ano e meio depois do crime, o corpo de Bruna Cordeiro ainda não foi encontrado.