Com o cenário eleitoral cada vez mais polarizado, a Polícia Militar já se organiza para garantir segurança até as eleições no dia 2 de outubro. Em Londrina, pelo menos duas manifestações de lados opostos já foram confirmadas nesse período.
Em 11 de agosto haverá "O Ato em Favor da Democracia”, dos Tribunais Superiores, e do Sistema Eleitoral, motivado pela Escola de Direito da UPS e que deve ocorrer em todo o Brasil.
Em Londrina, a manifestação será organizada pelo Diretório Central dos Estudantes da UEL. O local e horário para concentração ainda não foram definidos.
“Esse ato é convocado em resposta às declarações golpistas do presidente Bolsonaro, principalmente em reunião com embaixadores de outros países no dia 18”, afirma a vice-presidente DCE, Letícia Freitas.
Na cidade, o aniversário da independência será marcado pela volta do tradicional desfile da Leste-Oeste e por um ato, organizado por movimentos conservadores da cidade.
“Os movimentos são da Direita Paraná, Direita Londrina, MCL e nas Ruas. Queremos mais de 40 mil pessoas”, afirma a apoiadora, Marize Garcia.
A manifestação será em defesa da liberdade de expressão, contra o comunismo e para comemorar o aniversário da independência.
“A direita entende que está sendo tolhida a nossa liberdade de ir e vir, de falar, de expressão, por órgãos que seriam para nos proteger. Então vamos às ruas para gritar pela liberdade e os 200 anos da independência do Brasil”, ressalta o coordenado do MCL, Valdomiro Assis.
O objetivo da Polícia Militar é garantir o direito de todos de se manifestarem. A Polícia também está em diálogo com a Justiça Eleitoral.
“Não partimos do princípio de que porque haverá a manifestação, haverá depredação ou qualquer tipo de manifestação agressiva. De qualquer maneira, a Polícia como mantenedora da ordem, estará presente, como já fez em todas as demais, assegurando o direito de manifestação e evitando que pessoas mais exaltadas possam de alguma forma, violar a lei”, afirma o comandante do 5º BPM, tenente-coronel, Nelson Villa.