Os policiais e promotores do Gaeco estão nas ruas para cumprir mais uma fase da Operação Imperium, nesta quinta-feira (16).
Ao todo estão sendo cumpridos 17 mandados de buscas e outros três de medidas cautelares, sendo um policial civil e outras duas pessoas suspeitas de envolvimento no caso.
A ação investiga possível corrupção policial. Esta é a 5a fase da operação que foi deflagrada em maio deste ano, em uma investigação de um grupo criminoso suspeito de corrupção de agentes públicos e exploração de jogos de azar, como bingos e máquinas caça-níquel.
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Na época, foram alvos das prisões temporárias cinco policiais militares, um policial civil e oito civis. Também foram aplicadas medidas cautelares a 11 pessoas, como comparecimento mensal, proibição de acesso e proibição de contrato). Os cinco policiais militares presos e os outros dois investigados foram suspensos da função pública.
Em julho, em outra fase, uma pessoa foi presa e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em um desdobramento em Ibiporã e Londrina.
Entenda o caso
Iniciada em maio de 2020, pelo núcleo de Londrina do Gaeco e pela 2ª Promotoria da Auditoria Militar, a investigação apura existência de organização criminosa que atuaria a partir do município de Jataizinho, no Norte-Central do estado, e que contaria com a participação de policiais.
São investigados os crimes de usura, lavagem de ativos e exploração ilegal de jogos mediante corrupção ativa e passiva (inclusive com fraude em máquinas de jogo, o que constitui crime contra a economia popular). Policiais supostamente ligados aos ilícitos são suspeitos de violação do sigilo funcional.
O nome da operação faz alusão ao município de Jataizinho, local em que se concentra parte das atividades criminosas investigadas e que, no século 19, recebeu uma visita do imperador Dom Pedro II.