A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Homicídios de Londrina, realizou, na manhã desta quarta-feira (04), uma operação para o cumprimento de dois mandados judicias, sendo um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária.
Os mandados foram expedidos em razão da conclusão do inquérito policial que investigava a morte de Gisele Alves de França Melo.
De acordo com informações da PC, a vítima desapareceu no dia 28 de maio de 2019, por volta das 22h. Gisele trabalhava como garota de programa na Av. Leste-Oeste, próximo ao Motel Tijolinho.
O corpo de Gisele foi localizado na Rua Pedro Boratim, em meio a uma plantação de milho, no dia 31 de maio de 2019. Gisele estava seminua, apresentado sinais de violência sexual e hematomas. Além disso, havia um pedaço de tecido amarrado em seu punho esquerdo.
O laudo do exame de necropsia relata que a morte da vítima foi causada por estrangulamento.
O autor do crime foi preso durante a operação.
De acordo com o delegado João Reis, da Delegacia de Homicídios, "a investigação chegou neste indivíduo recentemente. Solicitamos exames de DNA, prevendo que poderia dar positivo. O DNA foi mais como cautela para excluí-lo do que para incluí-lo, o que não ocorreu".
João Reis relata que a versão contada pelo suspeito, em depoimento anterior à finalização do inquérito, não correspondia aos fatos: "ele disse que saiu com ela, mas a deixou no bairro Novo Amparo. Pelo caminho, a investigação se diversificou e apontou que ele matou essa moça estrangulada, usando a própria calcinha dela para cometer o crime. Ele a deixou no milharal e depois ele acabou se evadindo do local".
