O policial federal Ronaldo Massuia, envolvido em tiroteio em um posto de Combustíveis de Curitiba, foi indiciado por homicídio qualificado, quatro tentativas de homicídio qualificado, ameaça e disparo de arma de fogo.
O inquérito do caso foi concluído nesta quarta-feira (11). O policial federal alega legítima defesa.
A ex-namorada do policial, disse que no dia que ele efetuou os disparos, que mataram um fotógrafo e deixaram outras três pessoas feridas, ela havia o buscado em uma festa e que ela conduzia a viatura descaracterizada no dia do crime.
A ex-namorada de Ronaldo Massuia afirmou ainda que assim que percebeu a confusão na loja de conveniência, tentou intervir. “Eu empurrei ele para fora da loja, ele tentou retornar várias vezes e eu bloqueei a entrada pedindo para que a gente fosse embora, até o momento que eu não tive mais o que fazer”, comenta.
A Polícia concluiu que Ronaldo começou a discussão na loja do posto. A investigação apontou que ele estava ciente de seus atos e que não é possível alegar surto psicótico mesmo bêbado.
“O inquérito policial traz elementos dando conta da personalidade do agente em outras situações. Ele esteve em casas noturnas praticando conduta agressiva e afrontosa em relação a clientes”, afirma o delegado Wallace Brito.
Ronaldo Massuia segue em prisão preventiva e ainda não há data para o julgamento.