Os 11 guardas municipais afastados por denúncia de abuso de autoridade e tortura, em Londrina, foram autorizados pelo Tribunal de Justiça do Paraná a voltar a trabalhar. Os profissionais poderão realizar serviços administrativos ou escalas de vigilância.
A investigação começou em julho de 2021, quando os agentes atenderam uma ocorrência de perturbação de sossego durante uma festa, na zona sul da cidade. Segundo a denúncia, os guardas invadiram a residência e torturaram suas cinco moradoras, sendo quatro delas mulheres e uma adolescente, com golpes de cassetetes, chutes, eletrochoques, tapas, socos e disparo de arma de fogo para o alto.
Em março deste ano, atendendo a pedido formulado pelo Ministério Público do Paraná, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina determinou o afastamento dos 11 guardas, por 90 dias.
O Ministério Público pede a demissão dos guardas no final do processo. Os onze continuam recebendo os salários, mesmo no período de afastamento, porque ainda não houve julgamento do caso.