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Política

Pivô de crise com procuradores da Lava Jato retira candidatura a conselho do MPF

28 jun 2020 às 16:45
Por: Estadão Conteúdo

A subprocuradora-geral Lindôra Araújo, aliada do procurador-geral da República, Augusto Aras, desistiu de concorrer a uma vaga para o Conselho Superior do Ministério Público Federal. O anúncio ocorre em meio à crise provocada dentro da Procuradoria após sua visita à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que tratou a ida como uma "diligência" para obter dados e informações sigilosas da operação.

A crise culminou na debandada de três membros do grupo de trabalho da Lava Jato na PGR, que está sob coordenação de Lindôra. Sem citar o caso, a subprocuradora disse que desistia de concorrer na eleição interna em razão de "inúmeras atividades" que ela vem exercendo.

"Colegas, em razão de inúmeras atividades que venho exercendo, resolvi retirar minha candidatura ao CSMPF pelo colégio de subprocuradores", escreveu Lindôra Araújo, em comunicado interno na rede da PGR.

Nos bastidores, a desistência da candidatura é vista como reflexo do mal-estar provocado por Lindôra ao visitar a força-tarefa da Lava Jato no Paraná, na semana passada. A visita foi feita após Aras despachar ofícios aos procuradores cobrando informações sigilosas da operação, como mídias obtidas em quebras de sigilo e relatórios financeiros.

A nota da PGR sobre o caso, divulgada neste domingo, 28, também não teria ajudado a pacificar os ânimos dentro da Procuradoria. A publicação afirma que a Lava Jato "não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal (MPF), mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição", citando a lei do estatuto do MPF.

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Aliada de Aras, Lindôra era um dos nomes mais próximos do PGR na disputa por uma das vagas do Conselho Superior do Ministério Público Federal, que será escolhida na próxima terça, 30. A votação será restrita aos subprocuradores - último grau da carreira na Procuradoria. Na semana passada, votação aberta a toda a categoria consagrou dois procuradores críticos à gestão Aras, Mario Bonsaglia e Nicolau Dino.

O Conselho Superior do Ministério Público Federal é o órgão máximo da Procuradoria, presidido pelo PGR, com a função de elaborar e aprovar normas internas e realizar sindicâncias e aplicar sanções a procuradores a partir de processos administrativos disciplinares.

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