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Reajuste no salário de vereadores desagrada parte dos londrinenses

15 fev 2023 às 21:30
Por: Portal Tarobá

projeto de lei (PL) que prevê um reajuste salarial de 5,71% do funcionalismo da Câmara Municipal de Londrina (CML), além de servidores e funcionários comissionados, foi aprovado em primeira discussão nesta terça-feira (14). O PL deve ser votado em segundo turno na quinta-feira (16) e, caso seja novamente aprovado, segue para sanção ou veto do prefeito Marcelo Belinati (PP). Nas ruas de Londrina, a proposta votada às pressas não agradou.


A urgência é porque a data base dos servidores vence neste mês e a expectativa é de que o projeto seja sancionado pelo Executivo a tempo de lançar a reposição na folha de pagamento que será paga em 28 de fevereiro.


Cada vereador ganha R$ 12.900 atualmente. Com o reajuste, o valor bruto do subsídio dos vereadores passa a ser de R$ 13.636,59. Já o subsídio bruto do presidente passa de R$ 15.000,00 para R$ 15.856,50.

“Não é justo. E o salário da pessoa que trabalha e ganha R$1.300 ninguém fala nada. Você vai ao mercado com mil reais, você não compra nada. Os vereadores já estão ganhando muito bem”, disse um londrinense.

“Eu acho válido, eles estão trabalhando bem, administrando. Eu acho que cada um corre atrás do seu prejuízo. Os vereadores tem que ganhar bem para não ter roubo”, disse outro morador da cidade.

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“Sou contra porque a gente não vê eles fazendo nada. A gente conversa com eles e ‘ai, vou fazer um projeto disso ou daquilo’, só que a cidade tá uma bagunça”, disse uma outra londrinense.


Os salários dos parlamentares estão congelados desde de 2017 e o reajuste corresponde a inflação dos últimos 12 meses. Com isso o impacto financeiro deve ser de R$1,8 milhão por ano aos cofres do legislativo, mas esse valor não deve extrapolar a capacidade dos recursos disponíveis da Câmara Municipal.


“Está bem equilibrado, haja vista que nas cidades vizinhas o reajuste foi muito maior tentando compensar as perdas ao longo dos últimos quatro ou cinco anos, o que não está acontecendo na Câmara de Londrina”, explicou o economista Marcos Rambalducci.

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