Os trabalhadores do transporte coletivo de Londrina ameaçam paralisar os serviços a partir da meia noite de terça-feira (1º).
Eles esperaram hoje o dia todo pelo pagamento de benefícios acordados na negociação do ano passado e que tinham como prazo esta segunda feira de Carnaval. Até o final da tarde, o dinheiro não havia entrado na conta.
A negociação se arrasta desde o final de 2021 e que ainda tem dois pontos em aberto. Os trabalhadores receberam o reajuste salarial de 9% a partir de janeiro, assim como o tícket alimentação de R$ 450, mas os pontos que ficaram pendentes foram um adicional de R$ 50 no vale alimentação de julho a dezembro e o PPR do ano passado - a participação nos resultados. Dois benefícios, que segundo o acordo assinado pelas empresas, deveriam ter sido quitados nesta segunda-feira.
Com o temor de não receber, a categoria começou a se mobilizar desde o final da semana passada. Uma paralisação não foi descartada o que ocorreria à revelia dos trâmites formais intermediados pelo sindicato.
A prefeitura e a CMTU informaram em nota que os salários e o vale-refeição da categoria estão em dia, inclusive com os reajustes concedidos. Já sobre o incremento do vale e o PPR, o argumento foi de que os valores ainda estão em análise e dependem do pagamento do reequilíbrio contratual com as empresas do transporte coletivo. Neste ofício encaminhado no último dia 21, o Sinttrol cobrou um posicionamento das concessionárias, mas até agora sem resposta.
