Nas próximas semanas, Londrina será convidada a pensar caminhos para a construção de um trânsito mais seguro e humanizado. Com foco na preservação da vida, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) desenvolverá uma série de ações alusivas ao Maio Amarelo.
A programação do mês dedicado à conscientização sobre o alto índice de mortes e feridos nas ruas e avenidas buscará unir, de maneira integrada, poder público e sociedade.
O objetivo é a promoção de atividades específicas para pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas, pessoas com deficiência, idosos e crianças, para que os diversos agentes que compõem o trânsito recebam informação de qualidade e sejam levados a uma mudança de comportamento no que diz respeito à dinâmica viária.
Neste ano, as intervenções serão desenvolvidas sob quatro eixos temáticos: “juntos salvamos vidas”; “todos somos o trânsito”; segurança em primeiro lugar” e “educação no trânsito: uma atitude que muda tudo”.
O cronograma prevê abordagens em faixas de pedestres, blitze educativas, apresentações teatrais, curso de pilotagem, drive thru para entrega de credenciais de estacionamento, distribuição de brindes, antenas corta-pipa e materiais informativos, entre outras ações.
Os trabalhos serão realizados em diversos pontos da cidade e contarão com apoio das forças de segurança (GM, PM, PRE e PRF), secretarias municipais do Idoso e de Educação, Fundação de Esportes (Fel), Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Detran-PR, além de empresas parceiras e entidades da sociedade civil organizada.
Campanha – O movimento Maio Amarelo nasceu como resposta a uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em março de 2010, definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. De lá para cá, vários países ao redor do mundo adotaram o mês como referência para o desenvolvimento de iniciativas na área.
Em Londrina, as atividades de conscientização tiveram início em 2014, buscando articulação entre órgãos públicos e os vários setores da sociedade. Em função da covid-19, nos últimos dois anos, boa parte das práticas educativas ocorreu virtualmente ou de forma reduzida.
Em 2022, com a pandemia mais controlada e a volta dos encontros, a expectativa da CMTU é intensificar os trabalhos e ampliar o número de pessoas alcançadas, a fim de colaborar com a diminuição dos números da violência.