A duplicação entre Londrina e Mauá da Serra não deve mais receber uma praça de pedágio, pelo menos até Tamarana. O local estava incluído no plano de concessão das rodovias que está em discussão entre Paraná e Governo Federal. Os contratos atuais das concessionárias que administram as vias e cobram tarifa vence em novembro.
Segundo o deputado estadual Tercílio Turini, os contratos atuais são lesivos às pessoas, economia e setor produtivo. Há ainda obras que não foram realizadas. “Aguardamos com muita expectativa a nova modelagem [de concessão das rodovias]. O Governo Federal, que vai fazer a nova licitação, tinha apresentado um modelo que não atendia as expectativas nossas. No modelo apresentado não era pelo menor preço, colocava uma praça de pedágio na entrada de Londrina, o que prejudicaria quem mora nos distritos e patrimônios”.
Mas não está descartada a possibilidade de implantação de um pedágio de manutenção no trecho entre Tamarana e Mauá da Serra. De acordo com o deputado, a duplicação da PR-445 deve ser feita com verba destinada pelo Governo do Estado. "Seria um pedágio de manutenção. O que não sacrificaria pessoas que vem à Londrina. Os projetos já estão prontos e o próximo passo seria a liberação dos editais e a abertura da licitação".
A proposta é que a licitação seja feita pela bolsa de valores e pelo menor preço.