Londrina registou 26 mortes no trânsito entre os meses de janeiro a maio deste ano. Segundo a CMTU, um dos principais fatores para esse índice é o desrespeito aos limites de velocidade.
De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Sérgio Dalbem, todo agravamento de acidente é decorrente do excesso de velocidade. “Por isso, a área urbana a média é 50 quilômetros por hora, para dar tempo de pisar no freio, se surgir um obstáculo, uma pessoa ou animal a frente. O tempo de arrastamento da frenagem vai ser suficiente para parar o veículo e evitar o choque”, afirma.
Segundo Dalbem, o acidente registrado no último domingo (20), em que um motociclista morreu após colidir contra um cavalo, é um exemplo. “Esse é um caso clássico. Nós temos que considerar que estamos em uma área urbana com mais de 500 mil pessoas circulando por ela. Isso faz com que a qualquer momento possa surgir um animal, um ônibus, um caminhão à frente. Se estivermos numa velocidade de 50 km/h temos condições de parar ou fazer uma manobra de desvio. É claro que o animal deveria estar preso e o proprietário tem que ser responsabilizado”, diz.
Do total de mortes, o mais recorrente e mais grave é dos motociclistas. “Embora seja um número menor da frota, de 16%, eles se envolvem em 60% dos acidentes. E geralmente o resultado para o motociclista é mais grave, tanto que nos últimos anos o número de óbitos entre motociclistas no trânsito é maior”, pontua Dalbem.
O diretor de Trânsito reforça a importância do curso fornecido gratuitamente pela CMTU aos motociclistas. “Vai lá, se inscreva, é gratuito, pode tirar todas as dúvidas e treinar mais a parte prática, principalmente de como conduzir a moto em rotatórias e curvas. Além de saber usar os dois freios ao mesmo tempo para evitar acidentes”, diz.
