Após 13 horas de julgamento nesta quinta-feira (5), o réu Rodrigo Batistoni foi condenado a 7 anos e 4 meses de prisão, sendo que 1/6 do período será cumprido no regime semiaberto.
Ele foi condenado pelo atropelamento, seguido da morte de Vanessa Prado, 33 anos, no março de 2019 em Arapongas, quando a vítima saia de uma igreja com outras duas pessoas.
O júri entendeu que houve homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco) e fraude processual pela tentativa do motorista consertar o carro logo após o atropelamento. O agravante de omissão de socorro - que poderia aumentar a pena - prescreveu na véspera do julgamento.
Na época, uma câmera de segurança flagrou o veículo conduzido por Batistoni na contramão no momento em que a mulher é atingida pelo veículo. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Além disso, a perícia afirmou que ele estaria acima do limite de velocidade da via.
Vanessa foi socorrida e encaminhada ao hospital, mas não resistiu e morreu três dias depois do atropelamento deixando três filhos.