O Ministério Público vai investigar o repasse de R$ 21,8 milhões da Prefeitura de Londrina às empresas concessionários responsáveis pelo serviço de transporte coletivo na cidade, Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e Londrisul.
O valor foi calculado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização para compensação do déficit de passageiros que as empresas tiveram durante a pandemia do coronavírus. As concessionárias alegam que houve uma queda de 80% no movimento em abril de 2020 e chegaram a pedir o aporte de R$ 41,7 milhões.
O valor foi pago no segundo semestre deste ano de forma parcelada, sendo que o último repasse deve ser realizado em janeiro. O Ministério Público ainda não se pronunciou sobre a abertura do inquérito.
Por meio de nota, a prefeitura de londrina informou que os recursos para o reequilíbrio das empresas são originários do superávit obtido em 2020.
Em entrevista coletiva nesta semana, o prefeito Marcelo Belinati negou que houve “falta de transparência” no repasse para as empresas, mas a Câmara Municipal já aprovou na terça-feira (7) um convite para que o chefe do Executivo preste esclarecimentos no plenário sobre os aditivos no contrato.